A MP 579 aprovada na calada da noite, na véspera de recesso na virada do ano de 2012 foi uma resposta política para um problema técnico.
A crise de confiança foi instaurada e desde então os investimentos (CAPEX) das empresas que aderiram ao novo regime de concessão vem sendo somente a depreciação, ou seja, zero.
Um paralelo simples, é pedir para a concessionárias duplicar toda a estrada e depois pedir para reduzir pela metade o pedágio e caso ela não cumpra, perderá a concessão.
O impacto foi positivo sobre a população, segurou-se a inflação, etc. Porém sabemos da necessidade de se investir no setor que opera no limite conforme visto este ano, ainda mais quando o governo espera um crescimento do PIB.
Apesar da insistência do governo em empresas públicas como Eletrobrás, Telebrás, Valec, sabemos que a resposta vem do setor privado e se não houver condições de assegurar o retorno, as empresas deixam de investir.
O mercado conta com boas empresas ainda, por exemplo Cemig e CESP, ambas descontratadas e portanto podem vender energia na taxa spot.
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