sexta-feira, 21 de março de 2014

Sócio de mais 3 empresas

Eu não fico em frente ao computador, então deixo minhas ordens VAC (valido até cancelar) para alguns ativos que já selecionei, a um preço e quantidade.

Hoje constatei que foram executadas as três ordens, na verdade uma foi no começo da semana.

Entrando para a carteira:
VIVR3
TERI3
GPIV33

-
não estou doido, sei dos riscos associados a estas empresas, porém a relação risco/retorno pareceu interessante.

VIVR3 - R$0,17
vem enfrentado dificuldades no mercado pois alavancou-se, atrasou e frustrou o guidance. Ação altamente especulativa, inclusive pode ser considerada uma penny stock (Lobo de Wallstreet? Boiler Room?), enfim é uma aposta, acreditando que o atual ciclo de obras não sofra mais atrasos (além dos 6 meses contratuais), o mercado imobiliário não sofra uma crise e que ela consiga honrar suas dívidas. O preço por valor patrimonial (P/VP ou P/Book) está em 0,148x, ou seja, se ela pudesse alienar todos os bens em tese a ação poderia valorizar mais de 6 vezes.

TERI3 - R$1,70
Tereos Internacional
Vem aumentando sua base de ativos desde 2010, setor complicado, margem apertada, atualmente tenho um P/L projetado de 8x para o fim do ano.
O trigger seria o aumento do preço da gasolina que iria permitir o ganho de margens do setor novamente.
A empresa produz derivados de cana e também bioenergia.

GPIV33 - R$3,50
Sempre uma incógnita!
Adquiri pensando em um desinvestimento no longo prazo, a GP costuma retornar bons dividendos mas somente quando efetua a venda de seus ativos (participação em outras empresas).
O que temos aqui é complicado pois a rentabilidade da venda dessas participações retornam aos investidores dos fundos de participação, apenas um pouco retorna como ganho de capital (caixa) para a gestora que distribui aos cotistas (eu!).

3 comentários:

  1. Imaginava a reação e espanto!

    A questão é alocar corretamente.
    Venho estudando o Post Modern Portfolio Theory e de certa forma tenho misturado um hedge na carteira usando um beta especial (remetendo ao grande mestre Markowitz).

    O conceito de beta é o risco/retorno esperado para uma determinada classe de ativo. Por exemplo ações, espera-se o o retorno de um índice benchmark (Ibov, IBrX) a um determinado risco (volatilidade do índice, ou desvio-padrão).
    Então o investidor ao assumir que investirá em ações, espera um beta (correlação) ao índice similar. Ou se investir em renda fixa, uma correlação com o CDB (ou SELIC).
    Todo retorno excessivo é assumido como alpha, e neste que tenho me focado ultimamente, tanto é que compro R$x de ações e vendo o mesmo R$x no índice futuro, com alguns ajustes (beta), assumindo que tenho interesse somente no alpha e que minha estratégia de stock picking terá retorno superior a metodologia do índice.

    Utilizo o conceito de beta especial, pq filtro alguns outliers, utilizo o preço médio ponderado pelo volume (como tenho posição em smallcaps, evito as especulações em ações de pouca liquidez).

    Enfim, por enquanto o resultado tem sido positivo, apesar de acumular um resultado negativo em ações, o hedge (venda "coberta") do índice tem garantido retorno acima da inflação + 7% a.a. (minha meta atual).

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