quinta-feira, 20 de março de 2014

Yellen yellen

Em seu primeiro pronunciamento a frente do FED, Yellen foi enfática, a mudança vai ocorrer.

O corte em US$10bi do QE já era esperado, passando para US55bi mensais, mas a mudança foi que os juros vão subir mais do que o mercado esperava após o fim do programa de estímulo, a estimativa agora é 1% no fim de 2015.

A perspectiva para a economia americana:
Inflação em tendência de alta, alvo de 2% a.a., atualmente em 1% a.a.
Crescimento do PIB para os próximos anos em torno de 3%.
Desemprego em tendência de baixa, projetando 5,5% nos próximo 3 anos.

O interessante é que se os treasuries notes aumenta a taxa, baliza todo o mercado de capitais já que no modelo CAPM, a taxa livre de mercado é justamente os T-bonds.
Se os investidores ficarem com medo de volatilidade, então temos uma fuga de capital para lugar mais seguro, nisso se inclui o DJI e o IBOV.

Dentre as opções do governo brasileiro, a única ferramenta que pode alterar é a Selic, pois política fiscal e cambial são políticas eleitoreiras, cabendo somente ao COPOM recorrer a Selic como forma de equilibrar a política econômica.
O governo vem se antecipando a este aumento dos juros no exterior oferecendo um maior prêmio, bem como visto no endividamento das empresas, por exemplo a recente captação da Petrobrás, pagando caro pela dívida.

Cenas do próximo capítulo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário