quarta-feira, 23 de abril de 2014

Resultados atrasados

Aproveitei o feriado para fazer o IR. Se já é difícil para uma pessoa física dar conta fico imaginando uma empresa com várias situações específicas. Ser correto dá trabalho e custa caro.

No embalo fui verificar minha carteira pelo método AdP*, desenvolvido por outro blogueiro através de sua planilha, uma averiguação do rendimento baseado na cota, ou seja, não basta realizar mais aportes para aumentar os investimentos, é necessário cotizar cada novo aporte para que a rentabilidade da carteira em geral seja apreciada por igual.

É um metodo que é utilizado pelos fundos de investimentos atualmente, pois basta olhar o preço da cota para saber se houve uma valorização ou desvalorização desde a sua "compra", ou qualquer momento.

[quantidade de cotas] é o saldo de todos os aportes e retiradas de capital e,
[valor das cotas] é o (valor presente dos investimentos + caixa e outros recebíveis) / (quantidade de cotas).

Aos números:













A carteira reflete somenta minhas ações, sendo que combino com outras estratégias:
investimento em FII
investimento em Tesouro Direto
Hedge Direcional Ibovespa
investimento em dólar (contrato futuro mini)

Estes ainda não computei.

Mas a carteira mostra um resultado muito negativo, os resultados do benchmark Ibov foram:
Benchmark Jan Fev Mar Acu 12 meses
Carteira 0 -5,40% -2,93% -8,17%
Ibov -7,51% -1,14% 7,05% -2,12%

Composição da carteira:



Aguardando as cenas dos próximos capítulos...

* http://alemdapoupanca.blogspot.com.br

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Bota doida nisso hein UO...

      Ei amigão, com todo respeito mas, what fuck are you doing?

      Cheio de empresa ai com prejuízo atrás de prejuízo. Se você tem 20 anos e quer arriscar tudo bem, mas do contrário tenha mais amor pelo seu patrimônio...

      Drink coke!

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    2. Tenho 20 e poucos anos :)

      São apenas 5 cases de empresas ruins: VIVR3, BPHA3, GPIV33, BEEF3, ENEV3. Porém todas com upside fantástico e enquadradas dentro do risco da minha carteira.

      Analisei uma a uma e tenho meus motivos :) algumas já estão operando com NOPLAT positivo e EV/EBITDA interessantes. Outras tem um Ativo circulante liquido / Passivo Circ. liq. menor que 1, por exemplo TRIS3 alguns dias atrás.

      A maioria olha só olha o lucro, preço da ação, dividendo, quiçá dívida. Eu prefiro o fluxo de caixa operacional, ou lucro operacional, to interessado na operação da empresa, se a dívida está alavancando as operações (grau de alavancagem operacional) e não se ela vende ativo, ou ganha através do financeiro, ou contrai dívida para pagar dividendos aos acionistas, disso tá cheio por aí.

      A perda máxima é 100% investida nelas, upside mínimo é 300%, claro no longo prazo, estimo uns 3 a 7 anos.

      Lembrando que ainda faço um hedge direcional na carteira, a ideia é que consigo outperform o Ibovespa. Em um eventual boom de mercado (médias móveis pra cima) abro o hedge e fico só comprado nas ações, do contrário como agora, deixo short no índice na mesma proporção da carteira (cálculo do Beta).

      Vem mais compras por aí.

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  2. Hehe precisa ver o que tenho de ordem pendurada (VAC). Eu pareço um contrary-investor, e não é de propósito!

    Confesso que quero diminuir em algumas, como SNSL3 e VIVR3, na época achei que teria só 15 empresas em portfólio e comprei muito.
    Os dois são casos de longo prazo e alta rentabilidade esperada, então talvez a tese ainda valha a pena, mas é duro ver a lenta maturação ou reestruturação.

    Estão dizendo por aí, bolsa só depois das eleições, comprei dólar e vou fazer isso, desligar o monitor e assistir TV :)

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